Posts Tagged ‘ilegal eu ? ordem urbana’

Dois pesos, duas medidas! O prefeito preferiu se esconder!

23/04/2010

Por ocasião das chuvas a Prefeitura, apesar das dificuldades nas ações preventivas, foi rápida.

O Prefeito veio a publico, e junto com o governador, deram a dimensão e a gravidade da situação. Assumiram suas dificuldades, falaram do crônico problema da ocupação indevida dos logradouros públicos, morros e encostas, do lixo, etc…

Para não perderam o habito, jogaram a culpa na politicagem dos outros; acusaram políticos populistas de terem feito vista grossa, as ocupações! Etc…

Mas, atuaram em conjunto e alertaram a população, dando o tom necessário, para que as pessoas e as maquinas operacionais, pudessem compreender o grave problema pelo qual passávamos.

A população respondeu! Ao amanhecer do dia poucos tentaram o deslocamento pelas ruas alagadas; o transito estava livre para os carros de urgência e manutenção, circularem livremente.

Uma boa Atitude!

Acredito que, diante daquele problema, houve integração verdadeira entre os mecanismos operacionais, apesar de tantos problemas para resolver ao mesmo tempo; Além disto, diversas entrevistas concedidas por agentes operacionais, farta comunicação. A população soube o que acontecia.

Já anteontem, a falha foi grave.

Vamos considerar todas as ponderações. Fomos enganados pelos organizadores; Não sabia, só soube pelos jornais, multamos 800 e tantos ônibus. Tudo isto pode ser verdade.

Mas então por que o Prefeito não fez a mesma coisa que fez durante os temporais?

Por que não utilizou as ferramentas de comunicação da web e da mídia para dar o tom de gravidade ao problema e assim mobilizar imediatamente todas as funções operacionais e alertar a população para os transtornos; pedir que evitassem deslocamentos por determinadas regiões e de pronto oferecer percursos viáveis para deslocamento, se fosse o caso.

Não preferiu aderir à lei da mordaça!

Ninguém fala! Nada de Síndicos! Nada de Secretario de Manutenção, na de ordem urbana.

Que pena!

Falar da politicagem dos outros é fácil, quero ver é explicar as suas.

Venda de ingressos pela internet ajuda no combate a desordem urbana.

28/01/2010

Em mais de 20 anos trabalhando na área de controle urbano da Prefeitura do Rio, tive a oportunidade de trabalhar em diversos jogos e eventos realizados no Maracanã.

Todos já conhecem os graves problemas que atingem o entorno do Estádio nestes dias. Carros estacionados em lugares proibidos, flanelinhas, camelos,

Mas o mais grave deles todos eram as filas que se formavam, às vezes dias antes da abertura das bilheterias. Há pouco, vimos às cenas de violência que surgiram por causa da dificuldade em comprar ingressos para jogos e eventos.

Uma lei do deputado João Pedro (DEM) em vigor desde 2007 finalmente começará a ser cumprida pelo governo estadual. A lei 5152/2007 prevê que estádios e teatros disponibilizem 30% dos ingressos para serem vendidos pela internet.

A venda de ingressos pela internet, além de possibilitar acesso a pessoas de fora de nossa cidade, permitira que as pessoas possam adquirir seus ingressos sem ter que enfrentar as longas filas e calor escaldantes a que estavam submetidos.

SEOP assume compromisso com iniciativa privada e quem cumpre é o barraqueiro..

14/01/2010

A Resolução SEOP que regula o funcionamento do comercio ambulante no carnaval é no mínimo hilária.

Estabelece em seu artigo 17 a forma de comercialização de produtos; regra impossível de ser cumprida, como a obrigatoriedade dos ambulantes venderem somente produtos ligados à marca que financia o carnaval.

A prefeitura não pode assumir uma obrigação que deverá ser cumprida por terceiros. Ao abrirem para a iniciativa privada, deixaram a obrigação para os barraqueiros cumprirem.

Quero ver não venderem bebidas de outras marcas. Nem todas gostam da boa, preferem viver a vida sem frescuras, ou ainda deixar tudo redondo.

Os agentes de controle urbano vão cortar um dobrado para fazer cumprir a regra. Além disto aumentaram o numero de barracas que serão sorteadas.

Antes eram 200, agora são 250. O correio está em obras, só isto já tira da região um grande numero de barracas.

Onde vão colocar os que deverão ser retirados da área do correio e os 50 novos?????

GM-Rio envolvida em confusão trabalhista. Tranformação de empregos sem concurso.

12/01/2010

Nota do Ex blog Cesar Maia

“EMPRESA MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA: UMA ENORME CONFUSÃO TRABALHISTA!

1. Uma lei municipal transformou os guardas municipais celetistas em estatutários. Até aí, tudo bem. Só que ao transformar a “empresa municipal de vigilância” em autarquia, aquela foi descontinuada enquanto empresa. Os seus empregados continuam com suas carteiras de trabalho, às quais não foram, e não podiam ser dadas baixas sem as indenizações e pagamentos relativos.

2. Mas todos que eram celetistas -agora estatutários- têm seus direitos de recebimento de suas indenizações trabalhistas, FGTS, etc., assegurados, de nada adiantando assinarem qualquer tipo de desistência, pois esse é um direito que está coberto pela legislação trabalhista e dos encargos sócio-previdenciários.

3. Na medida em que a prefeitura do Rio não cumpra com essas obrigações, em breve, fiscais do ministério do trabalho e do INSS, ao realizarem seus levantamentos, terão que aplicar enormes multas pelo descumprimento. A consequência será, além das multas, o bloqueio das transferências federais à prefeitura do Rio, por inadimplência, prejudicando uma série de programas sociais importantes.

4. Portanto, cumpre com urgência, a prefeitura realizar os levantamentos, os pagamentos obrigatórios e indenizações, e evitar consequências muito mais graves ao erário pela omissão. O sindicato afirma que já está acionando a empresa/prefeitura junto à justiça do trabalho e informando aos ministérios respectivos.”

Além disto esqueceram que transformar emprego em cargo, sem concurso publico é inconstitucional.

CHOQUE DE ESTUPIDEZ!

28/12/2009

(Cora Rónai-O Globo, 24)

1. Escrevo sobre a Lagoa, mas a situação é a mesma em toda a cidade. Onde quer que haja prédios antigos, há problemas de estacionamento. A razão não chega a ser mistério: quando a maioria desses prédios foi construída, carro era um luxo dispensável. Se havia distância entre os pontos e as casas dos seus usuários, havia também segurança para que eles pudessem cobrir essa distância a pé, a qualquer hora do dia ou da noite.

2. Detesto carro, não tenho carro e não entendo para quê alguém quer carro em Paris ou em Nova York, mas entendo muito bem quem tem carro no Rio. É por isso que fico furiosa quando vejo a prefeitura rebocando carros a três por quatro, em lugares onde eles não atrapalham ninguém, sobretudo na calada da noite. Não há nada de “educativo” na medida, que não favorece ninguém, exceto os donos dos reboques, os cofres da prefeitura e quem quer que lucre financeiramente com isso.

3. Uma cidade que funciona deve oferecer alternativas viáveis aos seus habitantes antes de partir para a estupidez. Em vez de rebocar os carros de moradores de prédios antigos, as autoridades deviam estudar soluções reais e bem intencionadas para o problema. Do jeito que está, o cidadão está sendo triplamente lesado.

4. Ninguém merece assaltos e reboques simultâneos, mas é a isso que estamos condenados no circo do senhor Paes. Dá para acreditar na boa fé de uma operação de reboque que vai ao ar depois de meia-noite?! A sua finalidade, está claro, não é desimpedir a passagem para os pedestres, até porque ninguém tem mais coragem de andar pelas ruas da cidade de madrugada.

Seop atira no proprio pé.

11/12/2009

Se já não bastasse terem, probido e liberado o coco; privatizado a praia; apreendido os brinquedos do Baixo Bebe e depois devolvido. Agora querem privatizar o carnaval.
Esquecem-se que os blocos são livres e de que nada adianta tentar impor-lhes marcas.

É mais um tiro no pé da SEOP

Prefeito do Rio, chama Carioca de porco….

24/11/2009

O governo municipal, está completamente perdido!

Primeiro incha determinadas secretarias com agentes estranhos aos quadros e profisisonais oriundos do Governo do Estado.

Depois, começa a proibir aquilo que o carioca tem de mais sagrado,a agua de coco servida na origem.

Agora, chama o Carioca de Porco

Prefeito ! Nem todos, nem todos.

Lançar a culpa na população, é assumir a incapacidade de resolver os problemas ,que qualquer cidade de grande porte tem.

Não é gritando e chamando as pessoas de porcas que vamos diminuir a quantidade de lixo nas ruas. Os problemas existem desde que os “tigres” carregavam seus cestos pelas ruas da cidade.

É preciso um trabalho de educação, e deve ser feito em todos os niveis da sociedade, eu disse todos.

Vejam a enquete do Jornal o Globo.

Quais os detalhes a que os novos zeladores da cidade devem mais ficar atentos?

  • Pichação 10.87%
  • Buracos na calçada 9.93%
  • Postes sem luz 8.75%
  • Postes com luz acesa durante o dia 2.13%
  • Ocupação irregular das calçadas 18.91%
  • Lixo nas ruas 18.91%
  • Vazamento de água e esgoto 12.29%
  • Má conservação dos equipamentos urbanos 7.09%
  • Ambulantes 4.96%
  • Falta de lixeiras 3.78%

Total de votos: 423


Você acredita que alguém possa diariamente, com dignidade e sem risco, cuidar da segurança da população do Estado do Rio por R$ 30,00?

09/10/2009

Você acredita que alguém possa diariamente, com dignidade e sem risco, cuidar da segurança da população do Estado do Rio por R$ 30,00? Há quem acredite. Na campanha eleitoral de 2006, Sérgio Cabral prometeu: “O Governo Sérgio Cabral promoverá a valorização do policial com a implementação de políticas tais como recuperação salarial, mudanças nas leis de promoções etc”. Estamos na entrada do último ano de governo e a situação é essa.

SEOP desperdiça dinheiro público.

14/09/2009

Vou voltar a um tema que pode parecer chato, mas para mim, que sou funcionário publico municipal, é fundamental.

Apesar da extrema boa vontade, o aparelhamento com policiais feito na SEOP, pelos atuais gestores da Prefeitura, aponta para um desastre no futuro.

A 15 anos atrás, a Prefeitura numa atitude estrategica, começou a trabalhar a questão da desordem como Politica Pública.

Assim, com as dificuldades operacionais, que são oriundas do periodo de exceção, quando houve a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro, com o antigo Estado da Guanabara; começou o trabalho de geraçao do mecanismos operacionais para a função de estudo e combate a desordem.

De lá para cá foram necessários decadas de trabalho, para que a Prefeitura pudesse ter seu corpo de Estado; servidores públicos, qualificados e concursados para exercerem atividades inerentes as funções de Estado que o Municipio tem por força da Lei Organica.

Com isto, no caso do combate a desordem, foram organizadas as estruturas operacionais, criada uma Coordenação especifica e um cargo especifico. Agentes de Inspeção de Controle Urbano.

Os atuais gestores deveriam ter em mente que o aparelhamento e feito num momento onde os governos se entendem e que logo depois, cada um assume seu papel e não mais participa da função do outro.

O desperdicio de dinheiro público está no fato de a carreira de estado (agente de Controle Urbano) estar servindo de apoio para os policiais que estão prestando serviços na SEOP. É importante lembrar que os cedidos estão recebendo gratificações e que estas gratificações deveriam estar sendo aplicadas nos servidores do Municipio.

O aparelhamento inibe o desenvolvimento das categorias funcionais com poderes de Estado e vai possibilitar a quebra de todas as estruturas logo depois da eleição do ano que vem, quando todos os policiais voltarem para suas funções.

É esperar para ver quem tem razão.

É assim que se consolida uma política de segurança pública municipal

05/09/2009

A associação entre urbanidade, ordenamento e uso adequados dos espaços urbanos, além de serem dados essenciais para a formulação de boas políticas públicas de segurança, podem favorecer ou inibir a prática de atos delituosos e de violência. O tema  ‘normatização e a fiscalização das posturas municipais’ pode ser considerado um dos pilares para a segurança municipal.

Mas afinal, o que é ordem urbana? Esta expressão consolida uma série de intervenções, que precisam ser aplicadas ao meio urbano de forma firme e constante. Todas essas intervenções devem ser planejadas e estruturadas em uma política publica, que tem como função determinante assegurar o funcionamento da urbe de forma ordenada.

Para tanto, é necessário que a Prefeitura apóie e desenvolva projetos específicos de prevenção social da falta de cidadania, que é um campo de atuação aberto aos municípios e pouco explorado aqui no Rio de Janeiro.

A gestão local de iniciativas, nesse sentido, focadas na juventude residente em áreas de risco social, aberta e integrada a toda cidade, pode contribuir muito para o enfraquecimento das ações daqueles que sujam, destróem e desrespeitam as regras de cidadania no seu dia a dia.

A política de fomento ao pequeno empreendedor, com a redução da burocracia estatal para a abertura de pequenos negócios, é fundamental. Aqui no Rio de Janeiro, as atividades ligadas ao turismo merecem especial atenção. O Rio dispõe de características naturais que demandam mais ações de apoio da Prefeitura aos negócios voltados para atender o setor.

Além de reforçar e estimular o desenvolvimento dos órgãos repreensivos, não devemos esquecer-nos das políticas urbanas que envolvem a recuperação de espaços públicos degradados, urbanização de favelas, controle do comércio ambulante, fiscalização do código de posturas municipais, entre outros.

Estas e outras intervenções, voltadas para o objetivo único de propiciar uma cidade funcional, são capazes de gerar uma atmosfera de organização, de forma a criar, com isto, um ambiente impróprio para o desenvolvimento do pequeno delito, além de inibir a transgressão administrativa.